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Gandalf em Lisboa

Gandalf Sede CAMPANHA PS Uma saída do #tolkien que merece ser mencionada pela originalidade: o blogueiro português Carlos João mostra uma foto de “Gandalf” no discurso de posse de António Costa, agora Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Toda a capital está um caos. A CML está na prática, tecnicamente falida, paralisada e sem rumo. Não existe dinheiro para papel higiénico em determinados departamentos, quanto mais para anéis. Mas a presença do feiticeiro, por si só, acalma o povo. O código penal não prevê a punição do crime de peculato – ou outro – perpetrado por um feiticeiro, ainda para mais branco! E isso confere uma certa inimputabilidade à lista encabeçada pelo António Costa. O aparelho político-partidário recorre a todas as armas para disputar a tão almejada vitória.

Não sabia que a situação estava tão preta nos Portos Cinzentos. Infelizmente, acho difícil que até Gandalf consiga reverter uma situação dessas: os hobbits, por natureza, têm bom coração e podem ser movidos por motivos nobres. Políticos, por outro lado…

Fonte: Cérebro Dormente via #tolkien

Gandalf, Smaug e seus nomes originais

No previamente mencionado The History of the Hobbit, de John D. Rateliff, apareceram novos fatos lingüísticos que, graças aos trabalhos de Christopher Gilson no jornal Parma Eldalamberon, é possível agora a análise.

O primeiro é o nome original de Gandalf, Bladorthin. Utilizando-se de informações contidas no Gnomish Lexicon, o usuário Andrew Higgins chegou à conclusão de que o nome significa “viajante cinzento” (Grey country traveler). Mas ao tentar encontrar o significado de Pryftan, o nome original de Smaug, Andrew conseguiu apenas analisar sem querer o segundo elemento, tan, que no GL é “lenha”, mas em galês (língua que serviu de base para o Gnômico/Noldorin/Sindarin) significa “fogo”.

Roman Raush acertou na mosca a parte final da análise: pryf é a palavra galesa para “verme”, que é uma maneira comum de chamar os dragões nas línguas européias. Lukáš Novák aproveitou para apoiar a teoria. É notório o uso da palavra anglo-saxã wyrm (ing. mod. worm) para “dragão” no poema Beowulf.