[OFF] Sobre a licença do site

Hoje, entrei em contato com um administrador de outro site que estava republicando, ipsis literis, o conteúdo do Tolkien e o Élfico. Não há nada de errado com isso, pois a licença que eu uso no site — Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Brasil — permite esse tipo de coisa. Aliás, você pode pegar um artigo daqui, modificar ele até que fique praticamente irreconhecível, ou traduzi-lo para qualquer língua no mundo, sem me pedir permissão.

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Sobre Tolkien: Artigo da LangMaker.com

Este artigo foi escrito por Jeffrey Henning, criador do site LangMaker.com. O artigo original não pode mais ser encontrado. Eu o havia traduzido originalmente para o finado site da lista O Pônei Saltitante lá pelos idos de 2004, então perdoe-me se o meu eu de nove anos atrás tinha alguns vícios de linguagem meio chatos.

Crescendo com línguas

O Shakespeare das línguas-modelo é J.R.R. Tolkien. Seu best-seller de fantasia, O Senhor dos Anéis — agora considerado um clássico literário — conquistou muita de sua verossimilhança a partir da profundidade de suas línguas inventadas: Quenya, Sindarin, Adûnaico e outras. O artigo abaixo nos dá uma visão geral do trabalho crucial de Tolkien com línguas-modelo.

Tolkien foi exposto a línguas em um grau extraordinário. Ele aprendeu latim, alemão e francês de sua mãe. Na escola, aprendeu com professores ou por conta própria inglês médio, inglês antigo, finlandês, gótico, grego, italiano, nórdico antigo, espanhol, galês moderno e galês medieval. Ele tinha um incrível conhecimento funcional de línguas e era familiarizado com dinamarquês, holandês, lombardo, norueguês, russo, sueco e muitas línguas ancestrais germânicas e eslavas. Não surpreenderia à sua mãe que tenha se tornado um filólogo profissional.

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Cardolan

O bacana das línguas élficas é que você pode ser um detetive linguístico, como Tolkien era: sendo perito no dialeto das West Midlands de inglês médio, parte do seu trabalho era buscar a origem das palavras. Nessa tradição, Roger Clewey fez a análise do nome do antigo reino de Cardolan, onde as Colinas dos Túmulos e Bri se encontram n’O Senhor dos Anéis.

Roger aponta que a clássica análise de Robert Foster, em A Guide to Middle-earth, de que Cardolan significaria “País das Colinas Vermelhas” não se encaixa muito bem no uso que Tolkien fazia de um dos elementos propostos:

NDOL (Q. dola, N. & S. dol) tem o significado de “cabeça” e, quando aplicado a topônimos, geralmente se refere a uma única colina ou montanha (Dolmed, Mindolluin, Dol Amroth, etc.) e não a uma série de colinas (S. emyn).

Então, ele sugere que as três raízes abaixo formam a palavra Cardolan:

  • KAR- fazer, construir. Q. kar (kard-) construção, casa; N. car casa, também carð.
  • DUL- esconder. N. doelio, delio, e doltha esconder, pret. daul, p.p. dolen escondido, secreto. Cf. Gondolind, ‑inn, ‑in “coração da rocha secreta”.
  • -and – sufixo utilizado costumeiramente em nomes de regiões e países.

Com esses três elementos, o significado seria “local/terra das casas escondidas”. Diz Roger:

Tanto no Akallabêth e n’O Retorno do Rei, as tumbas dos mortos são descritas como “casas” na tradição funeral númenoriana/dúnedain. “Escondidas” parece ser adequado, já que os túmulos se encontravam dentro de montes (S. sing. torn, pl. tyrn). O sufixo geográfico ‑an(d) produz a localização e completa a palavra.

Como o Parma Eldalamberon só sai em inglês, não faz muito sentido eu traduzir o release do Christopher Gilson, então apenas o reproduzirei na íntegra:

PARMA ELDALAMBERON 21

Qenya Noun Structure:
Declension of Nouns
Primitive Quendian: Final Consonants
Common Eldarin: Noun Structure

By J. R. R. TOLKIEN

Edited by Christopher Gilson, Patrick H. Wynne and Arden R. Smith

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[OFF] Twenty Thirteen

Eu gosto do layout que eu criei em 2007 para o Tolkien e o Élfico. Realmente gosto. Mas o código está insustentavelmente defasado e o blog tornou-se muito difícil de ler. Por conta disso, mudei o layout para o tema Twenty Thirteen, que deve permitir uma melhor legibilidade, ao custo de um pouco daquele “ar de época” que o antigo layout tinha.

Amanye Tenceli em português volta ao ar

Amanye Tenceli

 

O site mais importante para quem quer aprender Tengwar, a Amanye Tenceli, está de volta ao ar graças à hospedagem da Valinor.

A Amanye Tenceli original foi criada por Måns Bjorkman, e traz informações para pessoas que quiserem aprender as letras élficas. Cada modo do Tengwar é explicado de forma ilustrada, permitindo que um estudante aprenda a escrever as línguas Quenya, Sindarin, a Fala Negra (do Um Anel) e a língua inglesa com essas letras.

Para escrever em português, usem o Modo Tengwar Português 3, mas usem a Amanye Tenceli para estudos mais profundos.

[OFF] Problemas com o Mundo das Trevas

Lobisomem: O Apocalipse
Lobisomem: O Apocalipse

Algumas vezes, as coisas não funcionam da maneira que você espera. A White Wolf que o diga.

Estou jogando há um ano e três meses uma partida de Lobisomem: A Idade das Trevas (2ª edição) e pensei que seria interessante apontar alguns problemas que encontrei durante o jogo, com o intuito de que ninguém tenha de passar pelos mesmos apertos que eu passei. Também, na medida do possível, sugiro algumas soluções.

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Vinyar Tengwar 50

Recebi há aproximadamente 2 meses o Vinyar Tengwar 50 (VT50). Essa edição trata de um documento que o editor Carl Hostetter chamou de “invólucro de Túrin”: um pedaço de papel onde Tolkien enrolava os manuscritos de Os Filhos de Húrin.

Os textos em línguas tolkienianas são todos em Sindarin, aproximadamente do início da década de 1950, e tratam da tradução para essa língua de frases que deveriam significar aproximadamente “o Grande Conto também chamado de os Filhos de Húrin, feito pelos homens, mas agora os elfos ainda o [?lembram/preservam/recitam]” nas áreas II e III; na área IV, há uma fala de Rían para Tuor, que provavelmente significa “E disse Rían a Tuor: o que fizemos? Agora todas as [?terras/mãos/corações] dos anões e dos elfos estarão [?opostas/silenciosas] para nós”.

Dessas frases, há algumas informações interessantes que eu gostaria de abordar.

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